A música sempre foi uma forma de expressão artística que transcende barreiras culturais e sociais. Ela pode expressar sentimentos, ideologias e também denunciar questões relevantes da sociedade. Contudo, a música também pode ser utilizada como uma ferramenta para influenciar o comportamento e as decisões das pessoas no mundo dos negócios e na economia global.

A música indireta pro crash é um termo usado para descrever a influência da música na economia global, sem que esta seja percebida de forma direta. Ainda que a música não seja um fator determinante na economia mundial, ela pode ter um efeito de encorajamento ou desencorajamento em um momento de crise financeira.

Na década de 1920, o mercado de ações dos Estados Unidos vivia um momento de grande valorização. A música popular da época, conhecida como jazz, refletia esse clima de otimismo e prosperidade. No entanto, quando a grande depressão chegou em 1929 e o mercado de ações sofreu um colapso, a música popular mudou drasticamente. As canções agora refletiam um clima de desespero e medo.

O mesmo pode ser observado em outras épocas da história. Quando o mercado financeiro sofre uma crise, a música pode ser utilizada como uma forma de conscientização ou propaganda para influenciar as pessoas a agirem de uma determinada forma. Nos anos 80, por exemplo, a música eletrônica e sintetizada refletia um clima de otimismo e confiança no mercado financeiro em ascensão.

Hoje, com a crise decorrente da pandemia de COVID-19, a música tem servido como uma forma de conforto e alívio para a população. Contudo, ela também pode ter um efeito indireto no mercado financeiro. Quando a música é propícia para o relaxamento e o descanso, ela pode influenciar as pessoas a gastar menos e poupar mais, o que pode afetar a economia mundial de forma significativa.

Por fim, a música indireta pro crash é uma reflexão sobre a relação complexa entre a cultura e a economia global. A música pode ser um reflexo da sociedade, mas também pode ser um meio de influência e propaganda. É importante estar atento aos efeitos indiretos que a música pode ter no mercado financeiro e na economia mundial como um todo.