No dia 11 de setembro de 1991, um avião Embraer 120 Brasília operado pela empresa aérea Continental Express caiu em Eagle Lake, no Texas, deixando todos os 14 passageiros e tripulantes mortos. Aquele foi um dos acidentes mais trágicos envolvendo um Embraer 120, modelo que até então era considerado um dos mais seguros da aviação regional.

O voo 2574 da Continental Express partia de Laredo, no Texas, com destino a Houston. Em algum momento da viagem, o avião começou a perder altitude e se chocou contra o solo, explodindo em chamas. As investigações apontaram que uma falha nos motores, causada por uma fadiga no material, teria sido a causa do acidente.

As vítimas incluíam passageiros de diferentes lugares dos Estados Unidos, além de tripulantes experientes. O acidente abalou a cidade de Eagle Lake e a comunidade aérea internacional, que questionou a segurança do Embraer 120.

A Embraer, fabricante brasileira do avião, iniciou uma investigação interna para avaliar a segurança do modelo e buscar melhorias. A Continental Express também implementou mudanças em seus procedimentos de manutenção e treinamento de tripulação.

O acidente do Embraer 120 no Texas teve um impacto significativo na segurança aérea, levando a mudanças regulatórias e aperfeiçoamentos em tecnologias e treinamentos. Desde então, o Embraer 120 continua a ser utilizado em muitas companhias aéreas regionais em todo o mundo, com um histórico de segurança aprimorado.

Este acidente serve como um lembrete da importância da segurança aérea e da necessidade constante de avaliar e melhorar os procedimentos de manutenção e treinamento da tripulação. A perda de vidas humanas é sempre devastadora e deve ser evitada a qualquer custo. A segurança aérea deve ser sempre uma prioridade máxima na aviação comercial.